quarta-feira, julho 13, 2011

Doenças Crónicas - antecipem-se ....

“Dos 57 milhões de mortes globais em 2008, cerca de 36 milhões, ou 63%, são devidas a doenças crónicas, principalmente doenças cardiovasculares, diabetes, doenças oncológicas e doenças respiratórias. À medida que o impacto das doenças crónicas aumenta, tal como a idade das populações, as mortes anuais por doenças crónicas espera-se que continuem a aumentar no mundo inteiro(...)”. Esta frase extraída do “Global status report on noncommunicable diseases” publicado pela OMS.


Devem-se a:
• Alteração das dietas alimentares;
• Aumento dos hábitos sedentários;
• Crescimento do consumo de tabaco.

Cerca de metade das mortes causadas por doenças crónicas está directamente associada às doenças cardiovasculares provocada por:
• Colesterol elevado;

• Tensão arterial elevada;
• Dieta pobre em frutas e vegetais;
• Sedentarismo;
• Tabagismo.






- Mexam-se
- Comam melhor



domingo, julho 03, 2011

Reestruturação da Segurança Social

Quando ontem vi e ouvi na comunicação social a possibilidade de quem ganha mais de 3.500 EUR poder optar por o que fica acima encontrar outros planos para a sua reforma fiquei ... .
Associada a esta notícia, também outra que referencia a possibilidade de limitar as pensões a 2.500 EUR.

Quanto à primeira notícia, ela não referencia muitos detalhes, mas até ver, este caminho é perigoso e pode levar à ruína do sistema.
Com a actual esperança de vida e custos associados que o serviço público nos presta (saúde, segurança social) em grande parte, actualmente, o que foi descontado não cobre o que é oferecido. Facilmente um tratamento a doença oncológica pode chegar a 50.000 EUR e quantos anos de descontos são necessários para atingir esse valor ?
Claro que podem dizer mas o que segurança social tem a ver com a saúde. Actualmente nada, mas serve de exemplo para que o que a segurança social presta, possivelmente não é coberto pelo que foi descontado no passado pelos beneficiários actuais. Quem o faz, são os actuais contribuintes.
Quando chegar a idoso, ainda que deseje continuar a trabalhar, não sei se o poderei fazer, e  também nessa altura quero ter aquilo que estou a dar a outros que trabalharam a vida toda e agora bem o merecem.

Por isso a possibilidade de sair acima dos 3.500 EUR só contribui para descapitalizar a segurança social e sustentar companhias seguradoras com verbas adicionais. Não tenho nada contra as seguradoras, mas não quero que elas prejudiquem o serviço social.

Quanto à segunda medida, concordo tanto com a opção de limitar a 2.500 EUR as pensões.

É suposto que quando se chega à idade de receber pensão, na maioria das vezes as pessoas já têm a sua vida sem qualquer dívida a organizações financeiras, pelo que a pensão é para alimentação e para saúde. Todas as pessoas sabem que quando se ganha acima de certo valor, não é por se ganhar mais que se passa a gastar muito mais em alimentação. Se a saúde é tendencialmente gratuita, ainda que com algumas taxas moderadoras, o que sobra mensalmente tem algum peso.

Claro que era óptimo ganhar acima de 2.500 EUR, mas se isso isso prejudica o sistema, acho bem que se limite.

segunda-feira, junho 20, 2011

Nem sei o que deveria escrever ....

Hoje custou-me escolher o que escrever,

Se fosse teclar tudo o que me apetece dizer,

Não sei o que poderia acontecer.

Aliviava-me a vontade que tenho de bater.

Mas um bom adormecer,

Faz esquecer,

Aqueles que nem um minuto de revolta devem merecer,

Porque a honra de manter o meu Ser,

Ultrapassa o que os outros tentam ser.

PS - nem sei porque escrevi em verso !!!

domingo, junho 19, 2011

Retornar

Este fim-de-semana foi um retorno à adolescência e à infância.
12 anos depois voltei a dar uns mergulhos na Figueirinha.
Sinceramente, nem sei, porquê tanto tempo ser ir a esta praia, ainda por cima, uma praia com algum significado.
Tantas coisas se passaram:
- praia do infantário
- praia do infantário como vigilante dos putos quando iam ao banho
- praia dos fins de tarde durante uns anos com o Hugo e o pai do Hugo, no belo 127.
- praia que fui de bicicleta do Barreiro por uma aposta

Nem coloco isto por nostalgia, porque foi um regresso por questão de oportunidade.

Mas é um daqueles locais que nos ficam gravado na memória.


Boa Semana de trabalho a todos.

sábado, junho 18, 2011

Paixão Galáctica

Uma das minhas grandes paixões, o Universo.
Não me canso de olhar para um céu estrelado.
Poderá haver algo mais maravilhoso, tirando as maravilhas das relações humanas, do que admirar as milhares de estrelas e outros objectos celeste que podemos ver todas as noites. Poderá haver, quem sou eu ou qualquer um, para dizer que algo é mais maravilhoso do que aquilo.
São as paixões que nos moldam e abdicar de uma delas é como abdicar de algo do nosso ser.


Photos of La Silla Observatory


sexta-feira, junho 17, 2011

Saúde - para os defensores da privatização ou não...

Imagine então, por minutos, que já não é português, mas norte-americano, e que está doente. A sua primeira sensação é de contentamento, pois imagina-se cidadão do país onde existem os melhores e mais bem equipados hospitais, os médicos mais bem treinados e a última palavra em tratamentos e técnicas. Great!, pensará para si. Contudo, em breve verá que o sonho não passará daqui, porque o acesso a tais maravilhas é «reservado» aos americanos que têm um seguro de saúde ou um health plan(...).
Num estudo revelado em Janeiro passado (www.cdc.gov/nchs/nhis.htm.) estima-se que existam 42,3 milhões de americanos sem seguro de saúde, o que significa que, salvo numa emergência e se forem muito pobres (e o puderem provar), todas estas pessoas vão ter de pagar do seu bolso os cuidados de saúde e medicamentos de que precisarem.(...)
E o que é que fazem as pessoas que ficam doentes sem terem seguro de saúde? Segundo Patricia Roche, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, «basicamente, as opções são três:
  • usar as suas poupanças e pagar do seu bolso,
  • pedir um empréstimo, o que tem sempre a desvantagem de atrasar os cuidados, pois é raro aceitar-se tratar alguém aqui sem ‘dinheiro à vista’
  •  ou então prescindir de outros bens para pagar a conta do médico ou do hospital.
Qualquer doença que requeira cuidados continuados, análises e exames, bem como medicamentos, facilmente esgota os recursos financeiros de uma família.» Deixar de ir ao supermercado durante uns tempos e passar a ir aos «bancos alimentares» (food banks), os quais não cessam de aumentar nos últimos tempos nos EUA, é algo que acontece frequentemente a quem não tem seguro de saúde e teve o azar de ter ficado doente.(...).


Para nos convencermos disso basta, de vez em quando, imaginarmos, por minutos, que somos americanos, sem health plan, com um salário que mal paga as contas, e que, de repente, acordamos numa cama de hospital, gravemente doentes, com uma conta de milhares de dólares para pagar. E... pasme-se, acordamos, respiramos fundo, aliviados, porque, afinal, SOMOS PORTUGUESES.

Trechos de Tema de Reflexão - Paula Lobato Faria - "A crise do corporate welfare nos EUA ou o alívio de ter um Serviço Nacional de Saúde."